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Cooperativismo de crédito é tema de debate no Cinema Henfil

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A Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Economia Solidária apresentou o projeto para fomentar o desenvolvimento local através de diálogos com uma cooperativa de crédito no Cinema Público Henfil.

Empresários, comerciantes, empreendedores e a população puderam conhecer como é configurado um banco aparentemente comum mas, que na verdade, é um sistema composto por cooperativas de crédito. Na ocasião, diretores do Sistema de Cooperativas de Créditos do Brasil (Sicoob)  apresentaram como funciona o banco.

O presidente da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de Minas, João Leite apresentou de que modo a instalação de uma cooperativa como essa foi fundamental para o desenvolvimento do município. “Após ouvir de bancos que a cidade não era uma praça bancária e mergulhada em um mar de dificuldades em função da ausência de infraestrutura adequada (acesso rodoviário, meios de locomoção, tecnologia, etc.), a comunidade se propôs a reagir e ao invés de mudar de cidade, resolveu mudar a cidade. Foi então que um grupo de 22 produtores rurais, com o apoio da Prefeitura Municipal e comerciantes locais, depois de buscar soluções em diversos lugares e conversar com muitas pessoas, conseguiram fundar uma Cooperativa de Crédito que, em 28 de Outubro de 1991, abriu suas portas e nunca mais parou de atender”, relatou.

Segundo Neilton Ribeiro, presidente  do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, o Sicoob é considerado o maior sistema financeiro cooperativo do país, com mais de 3,6 milhões de associados e 2,5 mil agências distribuídas em território nacional.  “Hoje a instituição, além de única cooperativa de crédito de livre admissão, é a quarta maior cooperativa de crédito ligada à Central Rio, ficando atrás apenas das grandes cooperativas de Furnas, do Ministério Público e Coopjustiça, e a maior do estado do Rio de Janeiro em extensão territorial”, comentou.

O prefeito Fabiano Horta destacou a importância de se ter um sistema de crédito que não vise apenas o lucro. “Muitas cidades no mundo se organizam de forma diferente. Precisamos entender que o capitalismo produz o individualismo e o cooperativismo produz um evento diverso de ajuda mútua. Em Maricá queremos muito ir nessa direção e a sociedade precisa dessa alternativa, por isso resolvemos entender melhor como funciona essa nova proposta de credito”, disse o prefeito.

Para Diego Zeidan, futuro secretario de Economia Solidária, bancos como esse são importantes porque eles dão a possibilidade para pessoas excluídas do sistema bancário tradicional, seja por conta de nome sujo ou por não terem acesso a uma agencia bancária, de participarem do sistema. “Eles dão empréstimos com taxas de juros muito mais amigáveis que os bancos tradicionais, cobram uma taxa menor de manutenção da conta e, mais importante, os usuários do banco (cooperados) são como sócios do banco, recebendo parte dos dividendos do banco, de acordo com o valor depositado. Dividendos entre aspas, porque como é uma cooperativa e não uma empresa”, comentou.

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