5ª Edição da Festa Literária de Maricá

Durante sete dias, a Praça Orlando de Barros Pimentel no Centro foi palco da 5ª edição da Festa Literária de Maricá (Flim). O público acompanhou diversos encontros com escritores e uma infinidade de livros para todos os gostos. Na solenidade de abertura, o prefeito Fabiano Horta destacou a importância da Flim para todos. “É lindo de ver nossa cidade repleta de pessoas se divertindo e compartilhando experiências.Cada um de sua maneira, usufruindo e aproveitando o que há de melhor nas mais diversas atividades”, discursou.

Para a secretaria de educação Adriana Costa é com grande satisfação que ela pode acompanhar mais uma edição da Flim. “Procuramos fazer um evento para todos os públicos com diversas atividades espalhadas por várias tendas. Queremos agir em benefício de transformar Maricá em uma cidade leitora”, frisou.

O vice-prefeito e professor de Geografia Marcos Ribeiro ressaltou que Maricá está indo na contra mão ao realizar um evento como esse.”Estamos fazendo uma constante revolução. Queremos acabar com a cultura de não ter cultura em nosso país. Esse evento precisa estar absolutamente sedimentado no calendário do município”, comentou.

A atriz e escritora Letícia Braga, conhecida pela personagem Sol, na série Detetives do Prédio Azul é grande incentivadora da cultura e dos estudos participou de um bate papo com a criançada. “Este é o meu primeiro ano, tinha bastante criança, e eu percebo que influencio elas com os livros. Todas estavam tentando ler com as mães, e acho isso muito importante. Hoje, com o mundo digital, todo mundo tem tudo na palma da mão. Mas as pessoas esquecem que tudo começou com um livro, com as bibliotecas e com professores ensinando”, ressaltou Letícia.
Thalita Rebouças mais uma vez esbanjou simpatia, respondeu as perguntas e ao final do bate papo atendeu a cada um dos seus fãs e autografou livros.​ “Estou muito feliz por voltar a Maricá. É sempre emocionante esse tipo de evento e principalmente esse contato com o público. Gosto muito de feiras literárias grandes ou pequenas, pois é um tipo de evento que valoriza o autor, a leitura e a cultura”, afirmou Thalita.
A escritora Luiza Trigo comandou um bate papo informal com alguns convidados e alunos da Escola Estadual Domício da Gama, no Flamengo. Autora de livros, como “Carnaval”, “Meus 15 anos” e “Uma canção para você”, Luiza também participou da 3ª edição da FLIM, em 2017. “Quando a gente é convidada pela primeira vez, é uma surpresa. Mas quando é convidada pela segunda é porque gostaram. Então, eu venho com muito carinho, com saudade até e esperando vir a terceira vez”, disse a escritora.
Outro destaque foi a filósofa, psicóloga, psicanalista e especialista em elaboração e implementação de políticas públicas, Viviane Mosé, que abordou assuntos como relacionamento familiar, bullying, suicídio na escola, depressão, entre muitos outros. “A escola não pode dar conta dos desafios do mundo, pois ela é parte do mundo. Essas iniciativas são essenciais para o desenvolvimento cultural de uma comunidade e nesse sentido Maricá está de parabéns”, completou.
O professor de ciências Daniel Ganzarolli disse ter ficado impressionado com a qualidade dos livros apresentados e a vitalidade do encontro. Também disse achar excelente o incentivo financeiro da prefeitura para a compra de livros pelos estudantes, funcionários e professores do ensino público municipal através da emissão de vouchers.” Foi lindo poder ver as crianças e adolescentes escolherem e levarem os livros que mais lhes interessavam, isso é um grande incentivo à leitura. Estou atualmente no doutorado em educação na UFF e comprei livros que me ajudarão no desenvolvimento da minha pesquisa acadêmica”, relatou

Flim promove noite com os escritores de Maricá


Pela primeira vez a Flim promoveu uma noite dedicada exclusivamente aos escritores do município. Os autores apresentaram suas obras, promoveram debates e responderam perguntas da plateia. Entre os convidados estava Alessandra Honorato, escritora de Maricá que participou este ano da XIX Bienal do Livro do Rio, no Riocentro.
“Sou fruto da Flim. Estive aqui na edição de 2017 e até então meus escritos ficavam guardados na minha gaveta. Mas a partir do momento que participei desta feira e de outros eventos, criei coragem para expor meus textos guardados e compartilhar com amigos. Então, para mim a Flim foi um crescimento como pessoa, como profissional e principalmente como escritora”, relatou Alessandra.
“Em 2013 éramos apenas seis e hoje somos mais de 30, o que comprova que o investimento do poder público em Educação e Cultura vale muito a pena. Não seriamos ninguém se não existisse a Flim para expor e vender nossos livros. Felizmente estamos tendo muito sucesso”, disse o escritor Manoel lago.
“Quero passar para as pessoas um pouco da minha história e experiência e, para isso, vou utilizar o meu livro, onde abordo os aspectos gerais, sociais, econômicos e políticos de Maricá”, explicou Cesar Brum, morador do Caju e autor do livro “Contando a História de Maricá”.
“Sou escritor desde 2012 e vejo a Flim como um evento importante onde nós autores podemos trazer um pouco dos nossos sonhos e dos nossos sentimentos. Minha inspiração para escrever é o amor, é sobre o amor que eu escrevo, pois realmente acredito que o amor pode mudar as pessoas”, contou o escritor Altamir costa, morador do Centro e autor do livro “Minha Poesia é Você”.

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