Circuito Animal com cãominhada, cadastros para castração e palestras

O sábado (14/12) foi dedicado aos animais em Maricá, com a realização do Circuito Animal, uma série de eventos da Coordenadoria de Proteção Animal da Secretaria de Saúde de Maricá.

Em Itaipuaçu, pela manhã, foi promovida uma “cãominhada”, em que proprietários de animais de estimação passearam com seus bichinhos. Em seguida, uma feira de adoções de animais e um cadastro para castração, para o qual houve grande procura – as vinte vagas disponíveis para cachorros foram todas preenchidas.

À tarde, a seção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu as portas para o seminário sobre proteção e defesa animal, com palestras do médico veterinário Guilherme Cadiz, da coordenadora de Proteção Animal da cidade, Milena Costa, e do presidente da comissão de Proteção e Defesa dos animais da OAB,  Reynaldo Velloso.

Para o ativista Antonio Braz, do Instituto Zófia, também frade franciscano, o Circuito Animal é um evento fundamental para que a conscientização sobre o tema aumente.

“Atualmente, trabalho para criar lares temporários, o que evitaria a necessidade de um canil municipal. Também buscamos fazer com que as pessoas adotem animais, em vez de comprar”, disse.

Já Velloso ressaltou que, como nem todos os proprietários de animais são ativistas da causa, os esclarecimentos fornecidos nesse tipo de evento são a parte mais importante.

“O Brasil ainda está muito atrasado em relação a outros países, mas costumo dizer que a causa animal avança a um passo por vez, e esse tipo de iniciativa facilita esse avanço”, explicou ele, que abordou em sua palestra as diversas maneiras de defender os animais, não só os de estimação, mas também os usados em rituais religiosos, em pesquisas científicas e em atividades comerciais – como, por exemplo, o uso de cavalos em charretes, que foram abolidas em Paquetá e em Petrópolis, substituídas por veículos elétricos.

Fotos: Divulgação

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