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Moradores recebem títulos de propriedade e a localidade Jardim Nova Metrópole é revitalizada

Uma pequena comunidade que fica na parte alta do loteamento Jardim Nova Metrópole vai viver um momento histórico nesta quinta-feira (30/01) com ações de dois órgãos da Prefeitura. Neste mesmo dia, o programa Endereço Certo (da Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos) fará a entrega a 13 famílias da localidade dos títulos de posse de seus imóveis, a partir das 16h. O ato vai marcar também a finalização de melhorias de infraestrutura, realizadas numa área que fica entre as ruas Orlando Silva e Glauber Rocha.

Neste local, a Prefeitura instalou uma pequena rede de drenagem para escoar águas pluviais, construiu um muro de contenção em um antigo barranco por onde passa uma servidão (cuja passagem foi concretada) e instalou guarda-corpos na nova calçada. Além disso, a pequena rua sem saída recebeu meio-fio e asfalto, assim como ocorreu no trecho final da Rua Orlando Silva.

Para os moradores que começaram a ocupar a área há cerca de 20 anos, o sentimento é de realização. “Foram anos de muitas promessas e nenhuma ação. Isso aqui era um grande buraco onde a gente vivia escorregando e só a gente limpava. Após a obra, já foi bem diferente depois dessa última chuva forte, a água escoou bem e a rua não encheu”, atestou a técnica em enfermagem Vanessa da Silva, de 40 anos, revelando que teve muita dificuldade para criar ali os dois filhos, hoje já adultos. “Agora também vou poder pagar meu imposto direitinho, viver com tranquilidade”, projetou ela.

Outro que está bastante satisfeito é o motorista Fábio Alexandre, de 44 anos, que mora há 14 numa das primeiras casas da localidade e também lembrou como era difícil no começo viver ali. “Nem tinha rua direito, era só uma trilha cheia de mato. Agora fizeram um serviço sem igual aqui, muito bom mesmo, sem falar que a gente nunca sabia o que podia acontecer com a gente, de repente ter de ir para outro lugar, mas agora isso acabou”, comemora ele.

Seu vizinho Roberto da Conceição Feliciano, um ano mais velho e com o mesmo tempo de moradia, conta que só se chegava a pé até sua casa, no fim da rua. “O carro não vinha porque não dava mesmo, agora ficou até bonito. E a gente também tinha medo de perder nossa casa”, recorda-se o pedreiro.

Fotos: Clarildo Menezes

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